quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Site do Ministério da Educação - Candidatos podem confirmar informações até 4 de março

Foi prorrogado o prazo para comprovação de informações dos candidatos pré-selecionados, em segunda chamada, no Programa Universidade para Todos (ProUni). O novo período se estende até a próxima quarta-feira, 4.

Os contemplados devem comparecer à instituição na qual pretendem estudar para comprovar os dados cadastrais informados na inscrição. São bolsas integrais ou parciais de 50% da mensalidade.

Os candidatos que não foram classificados desta vez ainda têm oportunidade na terceira chamada, que será divulgada no dia 11 de março.

Para saber se foi beneficiado com a bolsa, o estudante deve consultar a página eletrônica do ProUni. Ele precisará indicar o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o CPF. Pode também ligar para o telefone gratuito 0800-616161.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Dia 09 de Março tem caminhada pela Defesa do Piso Nacional com a participação do senador Cristovam Buarque

O senador Cristovam Buarque (PDT) participa no próximo dia 09, às 17h, de um caminhada na rua da Praia em favor do cumprimento da lei federal, de sua autoria, que regulamenta o piso salarial nacional dos professores. Haverá uma ampla participação da sociedade através de Entidades, professores, políticos e da população em geral. Antes, às 16h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, haverá um painel sobre o tema.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Site Ministério da Educação - Expansão do ensino profissionalizante prevê cem novas escolas técnicas este ano

Começa nesta terça-feira, dia 17, a maratona de inaugurações de escolas técnicas no país, com a entrega, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da unidade de Planaltina do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Até abril, serão inauguradas mais 14 escolas. Até o fim do ano, serão cem, no total.

A região Nordeste será contemplada com 33 novas escolas ainda em 2009. O Sudeste terá 28; o Sul, 16; o Norte, 12 e o Centro-Oeste, 11.

O investimento na expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica será de R$ 1,1 bilhão até 2010. Já foram aplicados R$ 400 milhões. Em cada nova unidade são investidos cerca de R$ 5 milhões, entre infra-estrutura, equipamentos e mobiliário. Desde 2005, estão em funcionamento 75 unidades.

O ensino médio é a etapa da educação básica na qual se registram os maiores índices de evasão — menos de 30% dos jovens de 18 a 24 anos chegam ao ensino superior. Sem perspectivas de ingressar na universidade, muitos deixam as salas de aulas. Com a educação profissional, o jovem conclui o ensino médio pronto para o mercado de trabalho. “Fica cada vez mais nítida a necessidade de se investir em educação profissional para o desenvolvimento do país”, ressalta o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

Outra preocupação dos institutos federais é o déficit de professores de química, física, biologia e matemática. Para sanar o problema, 30% das matrículas das instituições vão para licenciaturas nessas áreas.

O ensino profissionalizante teve origem, no Brasil, em 1909, quando o presidente Nilo Peçanha criou 19 escolas de aprendizes artífices. Cem anos mais tarde, são inauguradas cem escolas técnicas federais em todo país.
Ana Guimarães

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Site Educacionista - Universidade do magistério (Artigo de Cristovam Buarque)

Os dados do último censo escolar mostram a tragédia de uma hemorragia no organismo do Brasil: a redução no número de jovens que buscam a carreira do magistério nas nossas universidades. A continuar nesse rumo, o Brasil terá o agravamento da anemia intelectual que nos caracteriza. Em um mundo competitivo, isso significa a anemia na economia, na cultura, na vida social. Sem uma boa educação de base, não teremos uma boa universidade, porque desperdiçaremos os cérebros excluídos por falta de boa qualidade nos primeiros anos de educação. Mas sem uma boa universidade, não teremos boa educação de base, por falta de bons professores; esse é o círculo vicioso da hemorragia intelectual do Brasil.

A culpa está na falta de prestígio da carreira do magistério, por causa dos baixos salários, das vergonhosas condições de trabalho, da violência a que são submetidos os professores e da falta de adaptação da escola atual às necessidades e gostos das novas gerações. Mas a culpa está também na estrutura universitária, que não produz os profissionais de que o país precisa, nem com a qualificação necessária.

A universidade deve formar uma elite intelectual que se ponha a serviço do país, da população e da Humanidade.

A formação de professores é uma prioridade fundamental.

Mas não é só isso. Nossa elite é pobre intelectualmente, minúscula numericamente e alienada socialment e . F o r m a m o s u m a e l i t e m u i t o aquém do potencial de nossa população; e sem profissionais nas especialidades de que precisamos, em quantidade e qualidade, especialmente professores.
Entretanto, a criação de mais universidades não aumentará o número de professores, nem melhorará a qualidade na formação deles. Os alunos dessas universidades continuarão preferindo outras carreiras e as universidades continuarão mantendo uma estrutura sem vínculos com a educação de base.

Em vez de mais universidades similares às atuais, o círculo vicioso da hemorragia intelectual pode ser quebrado pela criação de uma "universidade" diferente das atuais.
Uma Universidade do Magistério que consistiria simplesmente de uma estrutura administrativa, com as funções de definir o número de estudantes necessários para preencher a anemia de professores; selecionar os estudantes especificamente para as carreiras de magistério, no número necessário a cada especialidade para os próximos anos; selecionar universidades e faculdades com qualidade, sejam estatais ou particulares; e financiar os estudos desses jovens, incluindo salários durante a formação.

A Universidade para o Magistério definiria o número de alunos conforme a necessidade do sistema educacional, teria uma pequena estrutura para selecionar os alunos e as faculdades com qualidade onde eles estudariam; financiaria os cursos; e pagaria um salário para os alunos. O diploma de cada formando seria assinado pela universidade onde estudou e pela Universidade do Magistério, ambas controlariam a qualificação.

Com uma pequena estrutura basicamente administrativa, a Universidade do Magistério começaria de imediato, ajustada às necessidades de profissionais deste momento, aproveitando o imenso potencial já existente na universidade brasileira, ajustando-a às exigências atuais.
Uma proposta parecida foi oferecida pelo Ministério da Educação, em 2003, à Presidência da República, para formar professores e outros profissionais. Essa foi a sugestão dada também para a nova universidade orientada a estudantes vindos de países pobres.
Os alunos seriam selecionados e distribuídos nas universidades já existentes, e com estruturas consolidadas. A Universidade do Magistério teria a flexibilidade de aumentar ou reduzir o número de alunos de cada especialidade, conforme a demanda; aproveitar o potencial universitário de qualidade já disponível; evitar o custo de novas estruturas; permitir a dinâmica estrutural que o mundo moderno exige e, sobretudo, começar imediatamente, com a urgência de tratamento que as hemorragias exigem.

CRISTOVAM BUARQUE é senador (PDT/DF).

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Site Ministério da Educação - Cursos tecnológicos conquistam espaço

A valorização dos cursos superiores de tecnologia é uma tendência atual, revelada pelos dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo Ministério da Educação esta semana. Mais voltados para o mercado de trabalho, os cursos parecem ter conquistado seu espaço na sociedade brasileira, historicamente marcada pela valorização dos bacharéis.
O número de alunos que ingressaram em cursos de tecnologia cresceu 390% de 2002 a 2007, passando de 38.386 para 188.347. Foi o maior crescimento de matrículas registrado no período. Além disso, o número de cursos e de matrículas nessa modalidade de ensino cresceram mais do que as graduações presenciais.
Só na rede federal, os cursos passaram de 146 em 2002 para 331 em 2007.Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, há uma mudança de perspectiva em andamento. “Dos 508 anos de história do Brasil, tivemos 388 de escravidão.

Isso trouxe marcas profundas para a sociedade brasileira. Uma delas é a supervalorização dos bacharéis em detrimento dos trabalhadores. Isto está mudando”, afirmou. Os dados do Censo da Educação Superior devem ser ainda mais favoráveis à educação profissionalizante nas próximas edições.

Isso porque o censo de 2007 ainda não reflete a expansão da rede federal nem a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, nos quais 30% das vagas estarão reservadas a cursos superiores de tecnologia.

A expansão é a maior da história do país. Até o final de 2010, a rede federal contará com, no mínimo, 354 escolas técnicas. Em 2005, ano do início da expansão, eram 140. “O crescimento econômico brasileiro gerou uma demanda por trabalhadores qualificados. Grande parte dessa demanda pode e deve ser atendida pelos cursos técnicos e profissionalizantes”, ressaltou Eliezer Pacheco

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Site Ministério da Educação - Inep divulga dados do Censo 2007

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publica nesta terça-feira, 3, Sinopse Estatística do Censo da Educação Superior de 2007. Os resultados mostram a existência de 2.281 instituições de educação superior, 23.488 cursos e 4.880.381 estudantes, sendo que destes 1.481.955 são ingressantes. A coleta de informações se deu em 2008 tendo como referência a situação observada em 2007.Os dados apontam para uma queda no ritmo de criação de novas instituições. Segundo a categoria administrativa, observa-se o aumento de instituições municipais (1,7%), instituições federais (1%) e instituições privadas (0,5%).
Houve uma queda de 1,2% no número de instituições estaduais, decorrente de integrações.Ainda no que se refere a instituições, tendo como base a organização acadêmica, verifica-se o acréscimo no número de universidades, de 178 para 183, perfazendo um total de 8%; a criação de um centro universitário (aumento de 0,8%) e ainda o aumento de 0,3% nas faculdades, cujo número absoluto passou de 1.973 para 1.978.O maior número de faculdades (92,5%) e de centros universitários (96,7%) está vinculado ao setor privado. As universidades estão distribuídas em proporção aproximada entre setor público e privado, 52,5% e 47,5%, respectivamente.Quanto ao número de alunos (numero de matrículas) segundo a categoria administrativa, observa-se a presença de 1.240.968 estudantes na rede pública (615.542 na rede federal; 482.814 na rede estadual; e 142.612 na rede municipal). Em instituições de ensino superior privadas há 3.639.413 estudantes.
Houve uma evolução de 4,4% no número de matrículas nas instituições federais comparativamente ao ano anterior – a maior desde 2003.No que se refere à organização acadêmica, a maioria dos estudantes brasileiros está matriculada em universidades: 2.644.187. Os centros universitários registraram 680.938 matrículas e as faculdades, 1.555.256.O Censo da Educação Superior de 2007 registra aumento no número total de vagas ofertadas: 2.823.942. Foram 194.344 vagas a mais que no ano anterior – apesar de as instituições públicas estaduais e as instituições públicas municipais terem diminuído o número de vagas oferecidas. As instituições privadas foram responsáveis pelo maior aumento: 196.189 novas vagas. No entanto, o aumento no número de vagas não resultou em aumento proporcional no número de ingressos – resultando em aumento de vagas ociosas. Em todo o Brasil foram registradas 1.341.987 vagas ociosas, 1.311.218 delas nas instituições privadas. O menor índice de vagas ociosas foi verificado nas instituições federais: um total de 3.400.

Assessoria de Imprensa do Inep

Site Zero Hora - Número de professores formados em universidades cai pelo segundo ano consecutivo

O Brasil formou menos professores no Ensino Superior pelo segundo ano consecutivo. Em 2007, 70.507 pessoas formaram-se nessa área, 4,5% a menos que em 2006 e 9,3% a menos que em 2005. As maiores reduções ocorreram em Letras, Geografia, Química e Filosofia. Além disso, um estudo do Ministério da Educação aponta que há 300 mil pessoas dando aulas no país em áreas diferentes dais quais se formaram. A prinicpal causa da redução são os baixos salários e a pouca valorização da carreira. Como reflexo, estabelecimentos educacionais estão sentindo dificuldade em preencher vagas de docentes.O ministério traçou medidas para combater o problema. Entre elas está a expansão de universidades federais.

Site CNTE Entra em vigor a política nacional de formação de professores

O Ministério da Educação firmou na quarta- feira (28) os termos de cooperação com 15 Estados para oferecer cursos de formação para 360 mil professores do ensino básico das redes municipais e estaduais. A política nacional de formação de profissionais do magistério estabelece que União, estados, municípios e o Distrito Federal deverão atuar em regime de colaboração para a formação inicial e continuada de professores. O decreto também estabelece as bases para a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na organização e promoção dos programas de formação inicial e continuada, por meio dos acordos de cooperação técnica.

As parcerias permitirão que todos os estados do Nordeste, além de Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Roraima e Tocantins, ofereçam formação de primeira e segunda licenciaturas e formação pedagógica a cerca de 320 mil professores da educação básica pública. A ação foi proposta pelos estados em seus Planos de Ações Articuladas (PAR). O programa é oferecido a todos os estados e se soma às medidas previamente adotadas pelos governos estaduais, municipais e instituições de ensino superior para formação de professores.

Com a política nacional, o MEC pretende aumentar o número de professores formados por instituições públicas de educação superior e garantir um padrão de qualidade para os cursos de formação, ao adaptar os currículos à realidade da sala de aula.

O ministério atuará na concessão de bolsas de estudo e de pesquisas para professores e no apoio financeiro aos entes federativos e às instituições públicas para implantação de programas, projetos e cursos. Também serão oferecidas mais vagas em cursos de licenciatura e de pedagogia nas instituições públicas de educação superior, nas modalidades presencial e a distância.