Foram inúmeras as solicitações pela derrubada do veto por parte principalmente das bancadas do PT, PC do B e PDT, contudo, o veto da governadora Yeda Crusius ao PL (285/2008) que anistia os servidores que fizeram greve ano passado foi mantido. Sob vaias e aplausos de dezenas de manifestantes que acompanhavam a sessão de hoje (12) no Plenário da Assembleia Legislativa, o resultado foi anunciado: dos 48 deputados presentes, 27 votaram a favor do Palácio Piratini. Em discurso, o deputado Fabiano Pereira (PT), presidente da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa do Piso Salarial do Magistério, questionou se o resultado da votação é o melhor para o RS.
“O governo teria que fazer o inverso. Deveria buscar o diálogo, fazer políticas para valorizar os servidores públicos do Estado. Por que comprar briga com nossos servidores da polícia civil? Eles enfrentam a ‘bandidagem’ sem recursos, com coletes vencidos, com armamento deficitário e, mesmo assim, mesmo colocando sua vida em risco a favor da segurança da população, serão punidos tendo seus pontos cortados”, argumentou.
O parlamentar santa-mariense, que tem sua história política forjada em movimentos estudantis, sublinhou a importância de um ensino público forte e, principalmente, valorizado para uma melhor sociedade. “Estamos aqui votando na Assembléia Legislativa o corte do ponto dos professores deste Rio Grande. Eles ficam com nossos filhos seis ou sete horas por dia. Eles tem o compromisso de educá-los para a vida. E nada melhor para os estudantes da nossa rede pública do que escutar que eles podem ser alguém. Isso, claro, se lutarem, se organizarem, se eles puderem reivindicar seus direitos. Isso que é o maior ensinamento”, comentou Fabiano. Ele também recordou os motivos da greve do ano passado.
“Em julho, foi sancionado pelo presidente Lula a Lei do Piso. Esta lei dá aos professores do Brasil um salário inicial de R$950. Mas, não! O que os professores do RS viram foi a Governadora ir ao Supremo Federal dizer não ao Piso. Depois, dizem que a greve foi desnecessária. Foi uma greve importante, sim. Nenhum setor da sociedade avançou que não fosse com luta, dedicação”, finalizou.
Por Luis Francisco Silva - MTB 12.387
“O governo teria que fazer o inverso. Deveria buscar o diálogo, fazer políticas para valorizar os servidores públicos do Estado. Por que comprar briga com nossos servidores da polícia civil? Eles enfrentam a ‘bandidagem’ sem recursos, com coletes vencidos, com armamento deficitário e, mesmo assim, mesmo colocando sua vida em risco a favor da segurança da população, serão punidos tendo seus pontos cortados”, argumentou.
O parlamentar santa-mariense, que tem sua história política forjada em movimentos estudantis, sublinhou a importância de um ensino público forte e, principalmente, valorizado para uma melhor sociedade. “Estamos aqui votando na Assembléia Legislativa o corte do ponto dos professores deste Rio Grande. Eles ficam com nossos filhos seis ou sete horas por dia. Eles tem o compromisso de educá-los para a vida. E nada melhor para os estudantes da nossa rede pública do que escutar que eles podem ser alguém. Isso, claro, se lutarem, se organizarem, se eles puderem reivindicar seus direitos. Isso que é o maior ensinamento”, comentou Fabiano. Ele também recordou os motivos da greve do ano passado.
“Em julho, foi sancionado pelo presidente Lula a Lei do Piso. Esta lei dá aos professores do Brasil um salário inicial de R$950. Mas, não! O que os professores do RS viram foi a Governadora ir ao Supremo Federal dizer não ao Piso. Depois, dizem que a greve foi desnecessária. Foi uma greve importante, sim. Nenhum setor da sociedade avançou que não fosse com luta, dedicação”, finalizou.
Por Luis Francisco Silva - MTB 12.387
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