A Assembléia Legislativa manteve o direito ao abono dos dias paralisados dos servidores públicos estaduais e o governo Yeda Crusius saiu derrotado na tentativa de impor o corte da efetividade aos grevistas. Na tarde desta terça-feira (16), os deputados aprovaram com quatro emendas o projeto de lei que trata do abono aos servidores.
A proposta original do Executivo Estadual previa a efetividade apenas nos dias 16 de setembro e 16 de outubro, ocasião em que professores e servidores de escolas promoveram movimentos reivindicatórios. Após esta data, o governo estadual pretendia fazer valer o seu decreto punitivo, que corta o ponto dos grevistas. No entanto, quatro emendas apresentadas pela oposição e até mesmo por governistas, asseguraram o abono dos dias paralisados para o magistério, para a polícia civil, para servidores do Murialdo e para todos os servidores públicos estaduais grevistas. Os professores acompanharam a votação nas galerias e comemoraram a vitória cantando o hino do magistério.
Relator na Comissão de Constituição e Justiça do projeto original enviado pelo governo, o deputado Fabiano Pereira trabalhou, desde a última terça-feira para aprimorar a proposta em articulação junto às categorias visando a apresentação das emendas que, segundo o parlamentar, restabelecem a justiça e a valorização do servidor em seu legítimo direito à greve.
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