Desenvolver os aspectos físico, psicológico, intelectual e social de crianças de até seis anos de idade, complementando a ação da família e da comunidade. Esta é a finalidade da educação infantil. Para fazer isso, os professores utilizam várias metodologias, incluindo em grande parte delas jogos e brincadeiras. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte, porém, duas professoras decidiram ir além das brincadeiras. Em Joinville (SC), a professora Eliana Maria Gastaldi filmou uma história encenada pelas crianças. Já em Natal, a professora Edna Maria da Silva optou por trazer tubarões para a sala de aula. Ambas são ganhadoras do Prêmio Professores do Brasil deste ano.
Filha de professores, Gastaldi leciona há 16 anos e começou a utilizar vídeos em sala de aula em 2006. “Percebi que faltava um pouco de senso crítico das crianças na hora de escolher os filmes e resolvi mostrar para eles como era o processo de montagem de um vídeo”, explica. Então, com uma turma de seis anos de idade do Centro de Educação Infantil Zé Carioca, em Joinville (SC), ela fez uma análise dos episódios do Sítio do Picapau Amarelo e montou o primeiro vídeo.
O projeto deu tão certo que nos anos seguintes ela decidiu repetir a experiência com alunos de quatro e cinco anos de idade. Segundo ela, a metodologia permite trabalhar não só o desenvolvimento da linguagem oral, como também o da escrita. “Eles fazem o roteiro, relatórios de produção e dividem a gravação cena por cena”, conta.
Além disso, de acordo com Gastaldi, os alunos aprendem a trabalhar em grupo e a analisar o resultado do próprio trabalho. “Nos gravamos as cenas, depois vamos para a sala de vídeo e avaliamos. Se eles acham que não ficou boa, gravamos novamente”, ressalta. Outras duas professoras da escola já estão se preparando para utilizar os vídeos e aprendendo a editar as imagens no computador.
Com o último, chamado O Susto dos Dálmatas, a professora ganhou o Prêmio Professores do Brasil. Formada em Pedagogia, ela pretende investir o dinheiro do prêmio - R$ 5 mil - num mestrado.
Já em Natal, no Núcleo de Educação Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os professores escolhem um tema para trabalhar com os alunos a cada bimestre. Edna Maria optou pelo tubarão para atiçar a curiosidade de seus 18 alunos, todos com idade de três a quatro anos. “Chamamos um especialista para levar um tubarão cação vivo para a sala de aula e visitamos um aquário”, relata.
Além de conhecerem o habitat, a alimentação, a locomoção e a relação do homem com a natureza, os alunos discutiram questões ligadas ao meio ambiente. “Trabalhamos também com matemática para medir os tubarões e utilizamos a linguagem escrita para escrever textos coletivos sobre as várias espécies do peixe”, conta Edna Maria.
O projeto teve duração de quase quatro meses. Ao final, a sala de aula se transformou no fundo do mar. Cada criança escolheu a espécie de tubarão que mais gostava para se fantasiar. “Decoramos a sala toda com os diversos peixes que fazem parte do meio ambiente do tubarão e fizemos um teatrinho”, destaca.
Para Edna, o prêmio vem ratificar uma forma de ensino diferenciada, inovadora e que funciona. “É muito gratificante ter o nosso reconhecimento profissional dentro e fora da escola”, diz. Ela pretende investir o dinheiro do prêmio na própria formação. Depois de terminar o mestrado em educação infantil, ela quer fazer doutorado.
Filha de professores, Gastaldi leciona há 16 anos e começou a utilizar vídeos em sala de aula em 2006. “Percebi que faltava um pouco de senso crítico das crianças na hora de escolher os filmes e resolvi mostrar para eles como era o processo de montagem de um vídeo”, explica. Então, com uma turma de seis anos de idade do Centro de Educação Infantil Zé Carioca, em Joinville (SC), ela fez uma análise dos episódios do Sítio do Picapau Amarelo e montou o primeiro vídeo.
O projeto deu tão certo que nos anos seguintes ela decidiu repetir a experiência com alunos de quatro e cinco anos de idade. Segundo ela, a metodologia permite trabalhar não só o desenvolvimento da linguagem oral, como também o da escrita. “Eles fazem o roteiro, relatórios de produção e dividem a gravação cena por cena”, conta.
Além disso, de acordo com Gastaldi, os alunos aprendem a trabalhar em grupo e a analisar o resultado do próprio trabalho. “Nos gravamos as cenas, depois vamos para a sala de vídeo e avaliamos. Se eles acham que não ficou boa, gravamos novamente”, ressalta. Outras duas professoras da escola já estão se preparando para utilizar os vídeos e aprendendo a editar as imagens no computador.
Com o último, chamado O Susto dos Dálmatas, a professora ganhou o Prêmio Professores do Brasil. Formada em Pedagogia, ela pretende investir o dinheiro do prêmio - R$ 5 mil - num mestrado.
Já em Natal, no Núcleo de Educação Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os professores escolhem um tema para trabalhar com os alunos a cada bimestre. Edna Maria optou pelo tubarão para atiçar a curiosidade de seus 18 alunos, todos com idade de três a quatro anos. “Chamamos um especialista para levar um tubarão cação vivo para a sala de aula e visitamos um aquário”, relata.
Além de conhecerem o habitat, a alimentação, a locomoção e a relação do homem com a natureza, os alunos discutiram questões ligadas ao meio ambiente. “Trabalhamos também com matemática para medir os tubarões e utilizamos a linguagem escrita para escrever textos coletivos sobre as várias espécies do peixe”, conta Edna Maria.
O projeto teve duração de quase quatro meses. Ao final, a sala de aula se transformou no fundo do mar. Cada criança escolheu a espécie de tubarão que mais gostava para se fantasiar. “Decoramos a sala toda com os diversos peixes que fazem parte do meio ambiente do tubarão e fizemos um teatrinho”, destaca.
Para Edna, o prêmio vem ratificar uma forma de ensino diferenciada, inovadora e que funciona. “É muito gratificante ter o nosso reconhecimento profissional dentro e fora da escola”, diz. Ela pretende investir o dinheiro do prêmio na própria formação. Depois de terminar o mestrado em educação infantil, ela quer fazer doutorado.
Fonte:portaldoprofessor.mec.gov.br
Por Renata Chamarelli
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