Atendendo a um pedido dos aliados na Assembléia, o Palácio Piratini concordou em retirar o regime de urgência dos projetos que tratam do piso salarial dos professores e da gratificação de R$ 6,9 mil para os secretários oriundos dos quadros de carreira do Estado, da União e dos municípios.Isso significa que os projetos agora terão tramitação normal, serão discutidos nas comissões pertinentes e poderão ser amplamente debatidos por todos os setores interessados.Foi o deputado Gilberto Capoani (PMDB) quem levantou o assunto no Conselho Político. Capoani avisou que votaria contra os dois projetos por considerá-los inoportunos do ponto de vista político.Os deputados Cassiá Carpes (PTB) e Alexandre Postal (PMDB) reforçaram a idéia de que não é o momento de votar gratificação para secretários nem de aprovar às pressas um projeto polêmico como o do teto. Sugeriram a retirada do regime de urgência. O líder do governo, Pedro Westphalen (PP), concordou que a retirada do regime de urgência pode ajudar a distensionar o ambiente.Capoani espera que a medida seja suficiente para convencer os professores a voltarem às aulas.Pela manhã, em café da bancada do PP, o deputado Frederico Antunes sugeriu a retirada do pedido de urgência e advertiu que, se fossem votados agora, os dois projetos seriam rejeitados. Os demais integrantes da bancada concordaram.Westphalen foi para a solendiade de anúncio do pagamento do 13º salário já disposto a convencer a governadora Yeda Crusius da necessidade de votar os projetos em tramitação normal, até para não atrapalhar a votação da proposta de renegociação dos contratos com as concessionárias de rodovias.
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