Os deputados que integram a Frente Parlamentar do Congresso e a Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Educação do Piso dos Professores entregaram, na manhã de ontem, uma carta solicitando ao governo do Estado que os dias parados durante a greve dos professores não sejam descontados. O Estado mantém a posição de descontar os dias parados e os professores, por sua vez, dizem que não voltam ao trabalho enquanto não receberem pelos dias parados.
O Coordenador da Frente Gaúcha, deputado Fabiano Pereira (PT) disse que está nas mãos do governo do Estado a possibilidade de dar fim à greve dos professores. Conforme o deputado, a Assembléia Legislativa já fez a sua parte, se comprometendo em não votar o projeto do piso estadual e nenhum outro projeto que altere o plano de carreira dos professores até março do ano que vem. Os deputados avaliam desnecessário o corte dos salários dos grevistas, porque os professores terão de recuperar os dias em greve.
Conforme o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, que recebeu as reivindicações dos deputados, o governo está em um processo permanente de diálogo. “O documento será encaminhado à Secretaria da Educação”, comentou Wenzel. “Para chamarmos uma assembléia e definir se a categoria encerra ou não sua mobilização é necessário a negociação dos dias parados. Estamos nos dispondo a recuperar as aulas mas não podemos admitir que o governo corte o ponto e o salário dos trabalhadores em educação.
O final do ano letivo tranquilo está nas mãos do governo”, ressaltou a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira. Segundo nota divulgada ontem pela Secretaria Estadual da Educação o calendário de 2009 prevê a retomada das atividades dos professores em 26 de fevereiro. Isso possibilitaria a recuperação das aulas até 10 de janeiro sem avançar no direito de férias dos professores.
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